29/09/2010

Atlético tenta se aproximar dos líderes da Série A.

O Atlético enfrenta o Vitória, às 19h30, na Arena da Baixada, e precisa dar sequência aos resultados positivos para se aproximar dos primeiros colocados e seguir com chances de classificação à Copa Libertadores.
Sem jogadores suspensos, e com o departamento médico “zerado”, Paulo Cesar Carpegiani poderia repetir a equipe que empatou por 1 x 1 contra o Botafogo, mas preferiu adaptar a escalação às exigências do adversário. Assim, o time sofrerá alterações por conta da postura que o comandante quer da sua equipe.
Élder Granja ganhou a vaga de Wagner Diniz e será o titular na lateral-direita. Carpa já tinha dado dicas de que deveria iniciar o jogo com o novo contratado, para dar mais força no setor ofensivo. Paulo Baier, que atuou apenas na segunda etapa contra o Botafogo, também volta para a equipe.
A única dúvida é quanto ao ataque. Bruno Mineiro sentiu dores no pé e foi poupado no treino de ontem. Embora tenha treinado com Thiago Santos, Carpegiani admitiu que Guerrón pode ser o substituto do artilheiro da equipe.
Mudanças à parte, em campo o jogo será entre duas equipes que vivem situações opostas desde o confronto do 1.º turno: o Atlético em boa fase e o Vitória, que ainda não conseguiu se estabilizar, vivendo uma “gangorra” no Campeonato Brasileiro.
Em junho, no primeiro jogo, o Furacão tentava fugir da proximidade à zona de rebaixamento, com o trabalho de Carpa ainda iniciando. Na ocasião, o time perdeu o jogo e foi empurrado para baixo na tabela, dando um alívio ao Vitória, que deixava a zona perigosa.
Agora, com 72% de aproveitamento nos 11 jogos recentes, o Rubro-Negro paranaense não é nem sombra do time instável no início do Brasileiro. Pelo contrário, o momento é de instabilidade do rival, que som 31 pontos contra 38 do Furacão.
Para os jogadores, a explicação está, principalmente, no trabalho de Carpegiani, que é melhor compreendido pelo elenco. “Hoje o time é mais experiente, mais confiante. Aquele era o segundo jogo do Carpegiani e ele não tinha colocado a maneira dele de trabalhar. Agora a equipe é mais compacta, como Carpegiani quer. É uma evolução boa”, disse o volante Chico.
Capitão e organizador do time, Paulo Baier credita parte da mudança à forma como o elenco mudou seu comportamento, passando a se cobrar mais. “Tem que ter esta cobrança, e todos estão fazendo isso, dos mais jovens aos mais experientes. Esta cobrança existe para ter mais atenção e numa bobeira não sofrer gol. Vamos cada vez mais buscar jogar bem, criar, fazer gols. Estamos no caminho certo”, comentou Baier.