09/08/2010

Atlético pressiona, mas fica no empate com o São Paulo.

Com o empate por 1 a 1, o Rubro-Negro mantém o tabu de nunca ter sido derrotado pelo Tricolor paulista na Arena
Atlético e São Paulo fizeram um jogo movimentado, mas não passaram de um empate por 1 a 1, na noite deste domingo, na Arena da Baixada. O Furacão dominou o adversário na maior parte da partida, no entanto teve de superar expulsão do zagueiro Manoel aos 28 do segundo tempo.
Maikon Leite, que entrou no segundo tempo, foi o destaque do Rubro-Negro. O atacante fez o gol do empate do Furacão. Cléber Santana abriu o placar em Curitiba.
Com o empate, o Atlético mantém o tabu de nunca ter sido derrotado pelo São Paulo na Arena.
Na próxima rodada, no sábado, às 18h30, o Atlético enfrenta o Palmeiras, em São Paulo. O Tricolor paulista joga no domingo contra o Cruzeiro, às 16h, no Morumbi.
O jogo

O Atlético pressionou o São Paulo, teve chances, mas não teve eficiência para garantir a vitória. O equatoriano Guerrón começou ligado na partida. Pelo lado direito, o atacante deu trabalho a Júnior César. Faltou acertar a conclusão.
Com isso, mais uma vez Guerrón, a esperança de gol do Furacão, passou em branco. Rogério Ceni foi um dos destaques do São Paulo. O goleiro fez defesas importantes e livrou o time paulista das falhas da defesa, especialmente de Miranda.
O estreante Nieto fez um bom primeiro tempo, teve chance de marcar, mas caiu de produção no segundo tempo e acabou substituído.
Mesmo com um bom volume de jogo, o Atlético tomou alguns sustos. Ricardo Oliveira acertou o travessão de Neto no primeiro tempo.
Na segundo etapa, o jogo ganhou velocidade. O São Paulo melhorou e abriu o placar. Marlos, ex-Curitiba cruzou, Neto defendeu e Cléber Santana mandou pro fundo da rede. Quatro minutos depois, Nieto rolou a bola para Maikon Leite, que havia acabado de entrar no jogo, passou na vontade pela marcação são-paulina e fuzilou para o gol.
Tudo igual na Arena? Nada disso, Manoel, que já tinha amarelo, fez falta feia em Junior César, recebeu no cartão e em seguida o vermelho. Mesmo com dez, o Atlético foi pra cima, buscou o gol. No fim do jogo, a torcida ficou na bronca com a marcação de impedimento duvidoso do ataque atleticano. “Fui buscar a bola do jogo que o árbitro queria pegar pra ele. Ele tem aprender (árbitro) a apitar”, reclamou da arbitragem Gutemberg de Paula Fonseca, do Rio de Janeiro, o diretor de futebol do Atlético, Ocimar Bolicenho.