Leandro Niehues, 36 anos, assumiu o comando do Atlético em 9 de março. Ele substituiu Antonio Lopes, 68 anos, demitido e criticado pela diretoria pela maneira defensiva como a equipe vinha jogando. Em 28 dias de trabalho, Niehues deu uma nova cara ao time.Nesse período, o novo técnico teve apenas uma semana dedicada a treinos, entre 9 e 12 de março. Em seguida, enfrentou dois jogos por semana e, por conseqüência, pouco tempo para treinamentos. Mesmo assim, mudou significativamente a maneira da equipe jogar.
A principal mudança vista nos jogos foi a movimentação dos jogadores em campo. Com Niehues, os dez jogadores de linha têm liberdade para atacar. Até os três zagueiros se tornaram peças ofensivas importantes. Manoel, pelo lado direito, e Chico, pelo lado esquerdo, ajudam os alas no apoio ao ataque. Rhodolfo, o zagueiro da sobra - ou líbero, ajuda na armação, avançando pelo centro do campo. O volante Valencia, antes um mero marcador, tem arriscando avanços ao ataque e aparecido como “elemento surpresa” na área adversária.
O risco de um sistema tático tão dinâmico e ofensivo é a desorganização tática e a fragilidade defensiva. Mas nos sete jogos com Niehues esses sintomas não foram sentidos. Quando um dos zagueiros avança, alguém recua para cobrir a “brecha”. Contra o Sampaio Correa, por exemplo, o meia-armador Paulo Baier foi visto posicionado como um zagueiro pelo lado esquerdo quando Chico avançou para o ataque.
Outra alteração foi no posicionamento. Com Antonio Lopes, o time jogava no 4-4-2. Os laterais tinham função mais defensiva e, por isso, o técnico anterior apostava em Gerônimo no lado direito. Com Niehues, a equipe adota o 3-5-2. Os alas são peças essencialmente ofensivas. Por isso, o novo treinador vem utilizando na direita Raul, que nas categorias de base era um meia ofensivo.
Nas demais posições, os dois técnicos utilizaram os mesmos jogadores na maior parte do tempo. A diferença é que Antonio Lopes só pôde contar com o “maestro” Paulo Baier em dois jogos. O meia ficou 50 dias em recuperação, devido uma lesão muscular. Niehues teve Baier nos seus sete jogos.
Uma mudança na maneira de jogar exaltada pelos jogadores foi a saída de bola. Com Antonio Lopes, o time abusava dos chutes longos do goleiro Neto nos tiros de meta. Com Leandro Niehues, a orientação é sair jogando com os zagueiros, com passes curtos. “A gente estava dando muito chutão. Agora estamos saindo jogando. O Leandro (Niehues) treina exaustivamente saída de bola com o Rhodolfo e o Neto”, contou o meia Netinho, após a vitória sobre o Cascavel. Paulo Baier também elogiou o novo estilo, de armar com passes curtos. “Agora a bola chega mais para mim”, comentou.
Chico elogia a nova maneira de jogar. “O Leandro conhece bem os nossos jogadores e está nos dando liberdade para jogar. Ele sempre pede para os zagueiros saírem quando o time tem a posse da bola. Então ele é responsável por esse crescimento do time”, declarou ao site oficial do clube. “Quando temos a bola todo mundo joga e quando não temos todos marcam”.
O ESTILO NIEHUES
O esquema tático é o 3-5-2
Os dez jogadores de linha participam das jogadas ofensivas, mas de maneira sincronizada
Os zagueiros da direita e da esquerda (Manoel e Chico) apóiam os alas nas jogadas ofensivas
O líbero Rhodolfo avança pelo centro e ajuda na armação
Os volantes atacam com freqüência e aparecem como “elemento surpresa” na área adversária
A saída de bola utiliza menos o tiro de meta do goleiro Neto e mais os passes curtos entre
zagueiros, volantes e alas.
AS SEMELHANÇAS
Entre o trabalho de Antonio Lopes e o de Leandro Niehues
As jogadas de bola parada continuam semelhantes (a maioria são cruzamentos na 1ª trave).
Os jogadores utilizados são praticamente os mesmos. A principal diferença é a lateral-direita: Lopes usava Gerônimo e Niehues prefere Raul.
Devido a uma contusão, Paulo Baier só jogou duas partidas com Antonio Lopes em 2010. Niehues teve o “maestro” nos sete jogos.
OS NÚMEROS
A campanha de Antonio Lopes em 2010
13 jogos e 67% de aproveitamento
7 vitórias, 5 empates e 1 derrota
30 gols pró (2,3 por jogo)
9 gols sofridos (0,7 por jogo)
A campanha de Niehues em 2010
7 jogos e 76% de aproveitamento
5 vitórias, 1 empate e 1 derrota
17 gols pró (2,4 por jogo)
3 gols sofridos (0,4 por jogo)
A principal mudança vista nos jogos foi a movimentação dos jogadores em campo. Com Niehues, os dez jogadores de linha têm liberdade para atacar. Até os três zagueiros se tornaram peças ofensivas importantes. Manoel, pelo lado direito, e Chico, pelo lado esquerdo, ajudam os alas no apoio ao ataque. Rhodolfo, o zagueiro da sobra - ou líbero, ajuda na armação, avançando pelo centro do campo. O volante Valencia, antes um mero marcador, tem arriscando avanços ao ataque e aparecido como “elemento surpresa” na área adversária.
O risco de um sistema tático tão dinâmico e ofensivo é a desorganização tática e a fragilidade defensiva. Mas nos sete jogos com Niehues esses sintomas não foram sentidos. Quando um dos zagueiros avança, alguém recua para cobrir a “brecha”. Contra o Sampaio Correa, por exemplo, o meia-armador Paulo Baier foi visto posicionado como um zagueiro pelo lado esquerdo quando Chico avançou para o ataque.
Outra alteração foi no posicionamento. Com Antonio Lopes, o time jogava no 4-4-2. Os laterais tinham função mais defensiva e, por isso, o técnico anterior apostava em Gerônimo no lado direito. Com Niehues, a equipe adota o 3-5-2. Os alas são peças essencialmente ofensivas. Por isso, o novo treinador vem utilizando na direita Raul, que nas categorias de base era um meia ofensivo.
Nas demais posições, os dois técnicos utilizaram os mesmos jogadores na maior parte do tempo. A diferença é que Antonio Lopes só pôde contar com o “maestro” Paulo Baier em dois jogos. O meia ficou 50 dias em recuperação, devido uma lesão muscular. Niehues teve Baier nos seus sete jogos.
Uma mudança na maneira de jogar exaltada pelos jogadores foi a saída de bola. Com Antonio Lopes, o time abusava dos chutes longos do goleiro Neto nos tiros de meta. Com Leandro Niehues, a orientação é sair jogando com os zagueiros, com passes curtos. “A gente estava dando muito chutão. Agora estamos saindo jogando. O Leandro (Niehues) treina exaustivamente saída de bola com o Rhodolfo e o Neto”, contou o meia Netinho, após a vitória sobre o Cascavel. Paulo Baier também elogiou o novo estilo, de armar com passes curtos. “Agora a bola chega mais para mim”, comentou.
Chico elogia a nova maneira de jogar. “O Leandro conhece bem os nossos jogadores e está nos dando liberdade para jogar. Ele sempre pede para os zagueiros saírem quando o time tem a posse da bola. Então ele é responsável por esse crescimento do time”, declarou ao site oficial do clube. “Quando temos a bola todo mundo joga e quando não temos todos marcam”.
O ESTILO NIEHUES
O esquema tático é o 3-5-2
Os dez jogadores de linha participam das jogadas ofensivas, mas de maneira sincronizada
Os zagueiros da direita e da esquerda (Manoel e Chico) apóiam os alas nas jogadas ofensivas
O líbero Rhodolfo avança pelo centro e ajuda na armação
Os volantes atacam com freqüência e aparecem como “elemento surpresa” na área adversária
A saída de bola utiliza menos o tiro de meta do goleiro Neto e mais os passes curtos entre
zagueiros, volantes e alas.
AS SEMELHANÇAS
Entre o trabalho de Antonio Lopes e o de Leandro Niehues
As jogadas de bola parada continuam semelhantes (a maioria são cruzamentos na 1ª trave).
Os jogadores utilizados são praticamente os mesmos. A principal diferença é a lateral-direita: Lopes usava Gerônimo e Niehues prefere Raul.
Devido a uma contusão, Paulo Baier só jogou duas partidas com Antonio Lopes em 2010. Niehues teve o “maestro” nos sete jogos.
OS NÚMEROS
A campanha de Antonio Lopes em 2010
13 jogos e 67% de aproveitamento
7 vitórias, 5 empates e 1 derrota
30 gols pró (2,3 por jogo)
9 gols sofridos (0,7 por jogo)
A campanha de Niehues em 2010
7 jogos e 76% de aproveitamento
5 vitórias, 1 empate e 1 derrota
17 gols pró (2,4 por jogo)
3 gols sofridos (0,4 por jogo)
