07/11/2010

Sebrae do Paraná prepara empreendedores para a Copa 2014.

No total, serão investidos R$ 5,4 milhões até 2014 em propostas de novos negócios.
O empreendedor paranaense que tiver uma boa idéia e quiser executá-la antes e durante a Copa do Mundo de 2014, terá a chance de assimilar melhor a gestão de seu negócio com por meio do “Sebrae-PR na Copa 2014”, programa voltado para discutir a possibilidade de negócios durante o evento por todo o estado. No total, serão investidos no Paraná, R$ 5,4 milhões até 2014 para a execução de atividades voltadas às informações e para a capacitação. O programa é organizado pelo Sebrae nacional e também beneficiará todos os estados que mantém cidades que abrigarão jogos do Mundial.
Segundo o coordenador do programa no Paraná, Aldo Cesar Carvalho, um estudo preliminar havia detectado seis setores com potenciais para negócios durante o evento.”O Sebrae realizou um estudo que indicava os setores da construção civil, tecnologia da informática, turismo, agronegócio, comércio varejista e vestuário com boas perspectivas e isso foi confirmado por um trabalho nesse sentido realizado pela Fundação Getúlio Vargas”, afirmou.
Nesse estudo, contratado pelo Sebrae, a FGV aponta, além dos seis setores indicados anteriormente, a área de madeiras e móveis, os serviços e as produções associadas, principalmente ao turismo, como os artesanatos, agricultura.
Com base nesse trabalho, diz Aldo, será possível planejar workshops, oficinas, e outras formas de difundir e aplicar os projetos. “Na realidade nós iremos manter o mesmo ritmo de trabalho desenvolvido pelo Sebrae, com a diferença que este é específico para o evento Copa do Mundo”, afirmou.

Construção: 102 formas de negócios
Somente na área de construção civil, foram levantadas 102 formas de negócios que estão ligadas ao setor, como lojas para materiais, eletricidade, peças e outros itens. Na parte de turismo foram levantadas outras 52 atividades relacionadas. “Não podemos esquecer todas as atividades que giram em torno de outras, gerando muitos trabalhos e oportunidades”, afirmou.
Entre as dificuldades, porém, encontradas no empreendedorismo, a maior delas reside na falta de gestão profissional do negócio. Alguns números apontam que nos últimos dois anos, de 65% a 70% das pequenas empresas fecharam por falta de um modelo profissional de gestão, enquanto cerca de 25% das empresas que mantém gestão profissional fecham as portas. “Muitas vezes a pessoa tem certa aptidão, mas não consegue desenvolver seu negócio por problemas na gestão dele”.
Segundo Aldo, há pontos a serem considerados em uma gestão ou plano de negócio como finanças, pessoal, marketing, planejamento estratégico e burocracias em geral. “Sabemos que para a Copa teremos muitas exigências a serem cumpridas e isso pode determinar que o negócio a ser executado tenha um resultado positivo”, concluiu.