05/11/2010

Nieto desencanta, Atlético bate o Palmeiras e segue na briga pela Libertadores.

Atacante argentino marcou seu primeiro gol pelo Furacão nesta quinta-feira e deixa equipe de Sérgio Soares na oitava colocação
O Atlético pressionou, martelou, encurralou o Palmeiras durante todo o segundo tempo da partida da noite desta quinta-feira (4), na Arena da Baixada, em Curitiba. Quando tudo levava a crer que o time de Sérgio Soares iria novamente parar na própria incapacidade de fazer gols, algo inédito aconteceu. O argentino Federico Nieto, aos 39 minutos, aproveitou cruzamento de Marcelo e marcou o único gol da partida, o primeiro dele com a camisa rubro-negra. O tento deixa o Furacão na oitava colcoação, com 50 pontos, vivo na briga pela vaga na Copa Libertadores 2011.
O adversário do Furacão na próxima rodada é o Flamengo. O jogo acontece no próximo domingo (7), às 19h30, em Volta Redonda. O Palmeiras volta a campo no mesmo dia e horário, contra o Guarani, na Arena Barueri.

Arbitragem polêmica
Atlético e Palmeiras fizeram um primeiro bastante movimentado, de muitas faltas, e polêmicas marcações da arbitragem. Logo no início, aos 4 minutos, Deola fez a defesa mais difícil da etapa. O rápido Iván González, de frente com o goleiro alviverde, bateu forte, mas viu o camisa 22 espalmar.
Aos 22', foi a vez do time paulista reclamar. Tadeu chegou a balançar a rede, porém, o lance foi anulado. O capixaba Wallace Nascimento Valente assinalou impedimento inexistente na origem da jogada. Foi a única vez que os visitantes levaram perigo ao gol de Neto. Nem as bolas paradas de Marcos Assunção funcionavam.
Cinco minutos depois, nova polêmica. Bruno Mineiro e Fabrício se enroscaram na grande área. A torcida e o atacante protestaram muito por que a penalidade máxima não foi marcada.
Depois, Paulo Baier, que exigiu grande intervenção de Deola aos 38', em cobrança de falta, também comemorou um gol anulado. Ele recebeu de González em condição legal e tocou na saída do goleiro. Não valeu.

Gol deixa o Atlético na briga
O restante do jogo teve um dono só: o Atlético. Foram 48 minutos de pura pressão. Mesmo com pouco poder de conclusão, o time da casa apertava muito. Em chutes de fora da área, o volante Chico era quem conseguia assustar o arqueiro paulista. Por outro lado, os visitantes sequer arrematavam contra a meta atleticana.
Amargando oito jogos de seca, Bruno Mineiro foi substituido por Nieto aos 20 minutos. Claiton e Marcelo também entraram, nos lugares de Vítor e Netinho. E, faltando seis minutos para tempo regulamentar acabar, os atacantes de quem a torcida reclamava sem dó resolveram. Marcelo cruzou da direita para o argentino, tocar bonito, de primeira, e desencantar.