Equipe atleticana saiu na frente, mas depois cedeu o empate ao adversário.
Era o confronto direto de dois times com objetivos comuns no Brasileiro. Atlético e Fluminense se enfrentaram na Arena brigando por uma vaga no grupo de classificação para a Libertadores. E num jogo bastante igual, um lance polêmico, com a marcação de um pênalti duvidoso em favor do time carioca, definiu o placar empatado em 2 a 2. Washington (contra), Marquinho, Wagner Diniz e Conca marcaram os gols do jogo. Mas o personagem principal foi o árbitro Wilson Seneme, que saiu de campo sob vaias e protestos da torcida atleticana após a marcação do pênalti para o time carioca, aos 42 minutos do segundo tempo.
No primeiro tempo, o jogo foi bastante estudado taticamente, com o sistema defensivo das duas equipes bem postado. Dessa forma, as melhores oportunidades de gol para o CAP saíram de bola parada, nas cobranças de Paulo Baier: primeiro aos 27 minutos, num escanteio que ele bateu fechado no primeiro pau, mas a bola foi na rede pelo lado de fora; e depois aos 39, em uma cobrança de falta que obrigou o goleiro Ricardo Berna espalmar para escanteio. Mas a grande chance da etapa inicial foi nos pés de Guerrón, que passou pelo zagueiro e tocou na saída do goleiro do tricolor, mas a bola foi para fora, levando grande perigo contra a meta carioca.
O Fluminense, que tinha bom volume de jogo, pouco concluía no gol defendido por Neto. A grande chance foi aos 47 minutos, com Washington, que obrigou o camisa um do Rubro-Negro a espalmar para fora.
Na etapa final, Atlético e Fluminense entraram com maior força ofensiva. Para dar maior presença de ataque ao time, o técnico Sérgio Soares promoveu logo nos primeiros minutos do segundo tempo duas mudanças: primeiro a entrada de Wagner Diniz no lugar de Élder Granja; e depois com a entrada de Ivan González no lugar de Branquinho. Aos 16 minutos, enfim o CAP marcou o seu gol: Paulo Baier cobrou o escanteio, a zaga tirou nos pés do capitão atleticano que fez um novo cruzamento, a bola desviou no ex-atleticano Washington e morreu no fundo do gol do Fluminense: 1 a 0 para o Furacão.
O gol colocou fogo de vez no jogo e na torcida nas arquibancadas. Aos 18 minutos, Guerrón fez a jogada na área e caiu, pedindo pênalti, mas a arbitragem nada marcou. Seis minutos depois o Fluminense empatou: no rebote da defesa, Marquinho arriscou um chute de fora da área sem chances para o goleiro Neto.
O empate do Fluminense deixou o jogo nervoso. O time carioca foi para o ataque em busca da virada e o CAP passou a arriscar mais as jogadas no contra-ataque. Aos 35, o técnico Sérgio Soares partiu para o tudo ou nada, colocando Nieto no lugar de Vitor.
Com mais presença ofensiva, o Atlético chegou ao seu segundo gol aos 38 minutos: Nieto cruzou, a bola sobrou para Wagner Diniz que chutou forte para colocar novamente o Furacão em vantagem. Quatro minutos depois, o lance mais polêmico do jogo: numa jogada dentro da área entre Tartá e González, o árbitro marcou a falta do atleticano e pênalti para o time carioca. Conca bateu e empatou a partida.
Com o empate, o CAP chega a 47 pontos e continua na briga por uma vaga na Libertadores. O próximo desafio do time é na próxima quinta-feira, contra o São Paulo.
O Atlético Paranaense jogou com a seguinte formação: Neto; Élder Granja (Wagner Diniz), Manoel, Rhodolfo e Paulinho; Chico, Vitor (Nieto), Paulo Baier e Branquinho (Ivan González); Guerrón e Bruno Mineiro.
