Um dos maiores ídolos da história do Atlético está enfrentando a disputa mais difícil de sua vida. O ex-atacante Washington, artilheiro do Furacão nos anos 80 e que formou ao lado de Assis o famoso Casal 20, está lutando contra uma grave doença neurodegenerativa.Aos 49 anos, Washington está com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), também conhecida como Doença de Lou Gehrig. Ela ataca os neurônios motores, céluas do sistema nervoso central responsáveis pelos movimentos voluntários dos músculos. O mal não tem cura conhecida, mas existem tratamentos que amenizam os sintomas.
Washington vive em Curitiba e, devido às dificuldades de movimentação, atualmente se locomove com a ajuda de uma cadeira de rodas. O medicamento necessário para o tratamento é o riluzol, extremamente caro. Uma caixa com 56 comprimidos custa em torno de R$ 1.600.
Em reportagem publicada no dia 30 de setembro, pelo jornal Lance!, o antigo craque diz que buscou ajuda do Fluminense, clube em que também brilhou ao lado de Assis, após deixar o Atlético, em 1983. Porém, não teria obtido resposta. “Várias vezes tentei falar com o presidente e pedi que me retornasse, mas até agora nada”, afirmou Washington ao jornal.
Muitos torcedores já começam a se mobilizar para ajudar o velho artilheiro. O tricolor João Márcio Júnior está organizando um leilão de uma camisa do Flu, autografada por Washington. Quem quiser participar, deve mandar um lance (mínimo de R$ 300) para joaomarciojr@gmail.com, com nome completo, telefone e endereço, até as 23h59 do dia 25 de outubro.
Quem preferir pode fazer uma doação através de depósito na conta poupança 7237-0, agência 2926-2, do Banco do Brasil (número 001). A titular da conta é Geovana de Souza Santos, filha de Washington (CPF 165.634.415-72).
História:
Washington César Santos chegou ao Atlético no início de 1982, junto com Assis. A transação com o Internacional-RS, que envolveu a troca do lateral-esquerdo Augusto pelos dois craques, é considerada uma das mais profícuas da história rubro-negra.
Logo de cara, Washington marcou 23 gols no Campeonato Paranaense, ajudando a tirar o Furacão de um jejum que já durava 12 anos. Na final, contra o Colorado, balançou a rede duas vezes, na vitória rubro-negra por 4 a 1.
No ano seguinte, o artilheiro brilharia novamente, desta vez em cenário nacional. Foi o goleador do Atlético na histórica campanha no Brasileirão, quando o time só parou nas semifinais, por um gol de diferença, diante do Flamengo de Zico e companhia.
Tanto destaque chamou a atenção do Fluminense, que levou Washington e Assis para as Laranjeiras. Lá, eles foram campeões brasileiros e tricampeões cariocas, tornando-se uns dos principais ídolos da história tricolor.
Washington ainda voltaria ao Atlético, já veterano, em 1991. Encerrou a carreira jogando pelo Foz do Iguaçu.
Logo de cara, Washington marcou 23 gols no Campeonato Paranaense, ajudando a tirar o Furacão de um jejum que já durava 12 anos. Na final, contra o Colorado, balançou a rede duas vezes, na vitória rubro-negra por 4 a 1.
No ano seguinte, o artilheiro brilharia novamente, desta vez em cenário nacional. Foi o goleador do Atlético na histórica campanha no Brasileirão, quando o time só parou nas semifinais, por um gol de diferença, diante do Flamengo de Zico e companhia.
Tanto destaque chamou a atenção do Fluminense, que levou Washington e Assis para as Laranjeiras. Lá, eles foram campeões brasileiros e tricampeões cariocas, tornando-se uns dos principais ídolos da história tricolor.
Washington ainda voltaria ao Atlético, já veterano, em 1991. Encerrou a carreira jogando pelo Foz do Iguaçu.
