25/08/2010

Copa na Arena está praticamente garantida.

Apenas um “detalhe” separa Curitiba de mais um passo decisivo rumo à Copa do Mundo de 2014. O termo de ajuste de conduta com a solução encontrada para conclusão da Arena da Baixada está pronto para ser assinado. Falta a presença do governador Orlando Pessuti, que está em viagem aos Estados Unidos.
Prefeitura, governo do Estado e Atlético Paranaense assinarão o documento, que será apresentado à Fifa como garantia financeira da execução das obras na Arena. O prazo se encerra no dia 2 de setembro, quinta-feira da próxima semana.
No ajuste de conduta estarão detalhes de como será a cessão ao Atlético dos títulos de potencial construtivo da área ocupada pelo estádio e a participação do Fundo de Desenvolvimento do Estado (FDE) no financiamento das obras.
Os últimos entraves para um acordo dentro do governo foram resolvidos nos últimos dias. Segundo apurou o Paraná Online, a Procuradoria Geral do Estado, que resistia em dar seu aval, finalmente concordou com a engenharia financeira planejada para viabilizar a conclusão da Arena.
O procurador-geral, Marco Antonio Lima Berberi, está acompanhando Pessuti na viagem aos EUA. Eles devem retornar a Curitiba na próxima segunda-feira. A comitiva paranaense está em Nova York e ainda seguirá para Washington e Orlando.
A última escala, na cidade mundialmente conhecida por abrigar o maior complexo de parques de diversões dos EUA, incluindo a Disney World, vem causando polêmica. A primeira-dama Regina Pessuti e a esposa de Berberi integram a comitiva.
“Garantido”
Autoridades que participam das negociações para viabilizar a vinda do mundial para a cidade reforçaram o discurso otimista. “Hoje é possível garantir que a Copa será em Curitiba e na Arena da Baixada”, diz o vereador Mário Celso Cunha, presidente da Comissão da Copa na Câmara Municipal.
O assunto, porém, ainda deve gerar muita discussão. O uso dos títulos de potencial construtivo terá que ser aprovado pelos vereadores e a participação do FDE precisa do aval da Assembleia Legislativa. “O tema é polêmico”, admite Cunha.