O Atlético reviveu esta semana o futebol das origens. Foram seis dias de viagem, com 5.964 quilômetros percorridos, para realizar uma única partida. O confronto com o Vilhena, em Rondônia, na quarta-feira, pela Copa do Brasil, não será mais esquecido pela delegação rubro-negra, tamanhos os percalços que teve de enfrentar.
Até a realização da partida, tudo corria dentro do cronograma. O pesadelo começou no retorno a Curitiba. A chuva e a falta de estrutura do Aeroporto Brigadeiro Camarão, de Vilhena, deram início à via-crúcis atleticana.
A delegação precisou ser divida em três núcleos para deixar o Norte do Brasil, depois de ter o voo de retorno, na quinta-feira, cancelado. A companhia aérea Trip não conseguiu alocar todos em um único avião e fracionou o grupo. O prejuízo pela longa viagem só não foi maior porque a Federação Paranaense de Futebol não programou rodada para o Estadual neste fim de semana.
“Se tivéssemos rodada de fim de semana, teríamos de ter outras alternativas, como voltar por via terrestre. Mas também seria desgastante”, observou o diretor de futebol Ocimar Bolicenho.
E alternativas não faltavam. Um grupo de moradores de Vilhena se ofereceu para levar a delegação de carro até outras cidades de maior porte, mas com preço nada camarada. Custaria R$ 300 por pessoa, sendo que cada automóvel comportaria apenas quatro. Só com gastos em passagens aéreas, estadia e alimentação o Atlético desembolsou R$ 37, 5 mil.
“Gastaríamos R$ 12 mil para que nos levassem a Cuiabá, que fica a 760 quilômetros, ou Porto Velho, a 700 quilômetros. Imagine mais este gasto?”, indagou o dirigente, que é contra jogos em pequenas cidades.
“Sou favorável a todos participarem. A Copa do Brasil é a competição mais democrática que temos, mas a cidade precisa ter o mínimo de estrutura. Esses jogos devem ser sempre nas capitais”, sugeriu Bolicenho.
O preparador físico Riva Carli teve de reprogramar as atividades para tentar manter a rotina de trabalho, com musculação em academia. Por outro lado, o elenco teve algumas horas de folga para sair do hotel. “O lado psicológico é mais afetado que o físico e é preciso deixar eles quebrarem as regras. Não há quem aguente ficar preso em hotel e aeroporto uma semana”, acrescentou Riva.
Sem opção a não ser esperar a confirmação do retorno, os jogadores procuraram esquecer os problemas e descontrair. Com uma equipe jovem, média de idade de 23 anos, brincadeiras e gozações não faltaram.
“Nossa! Trinta homens juntos não dá. Ainda mais a molecada com os hormônios à flor da pele, tem de sair de perto. O jeito é que levar na brincadeira. E o Patrick se encarrega disso”, contou Rhodolfo.
Netinho, um dos mais experiente do grupo, acredita ter “sofrido” mais que os colegas. “Imagine que eu fiquei com o Tartá no quarto. Aquelas histórias cariocas que ninguém mais aguenta e ele ligado 24 horas por dia, foi muito complicado”, disse, aos risos, o meia, ansioso por chegar em casa. “Tudo bem que todos gostamos muito um do outro, mas uma semana juntos já é demais. Quero ir para casa”, brincou Netinho.
Até a realização da partida, tudo corria dentro do cronograma. O pesadelo começou no retorno a Curitiba. A chuva e a falta de estrutura do Aeroporto Brigadeiro Camarão, de Vilhena, deram início à via-crúcis atleticana.
A delegação precisou ser divida em três núcleos para deixar o Norte do Brasil, depois de ter o voo de retorno, na quinta-feira, cancelado. A companhia aérea Trip não conseguiu alocar todos em um único avião e fracionou o grupo. O prejuízo pela longa viagem só não foi maior porque a Federação Paranaense de Futebol não programou rodada para o Estadual neste fim de semana.
“Se tivéssemos rodada de fim de semana, teríamos de ter outras alternativas, como voltar por via terrestre. Mas também seria desgastante”, observou o diretor de futebol Ocimar Bolicenho.
E alternativas não faltavam. Um grupo de moradores de Vilhena se ofereceu para levar a delegação de carro até outras cidades de maior porte, mas com preço nada camarada. Custaria R$ 300 por pessoa, sendo que cada automóvel comportaria apenas quatro. Só com gastos em passagens aéreas, estadia e alimentação o Atlético desembolsou R$ 37, 5 mil.
“Gastaríamos R$ 12 mil para que nos levassem a Cuiabá, que fica a 760 quilômetros, ou Porto Velho, a 700 quilômetros. Imagine mais este gasto?”, indagou o dirigente, que é contra jogos em pequenas cidades.
“Sou favorável a todos participarem. A Copa do Brasil é a competição mais democrática que temos, mas a cidade precisa ter o mínimo de estrutura. Esses jogos devem ser sempre nas capitais”, sugeriu Bolicenho.
O preparador físico Riva Carli teve de reprogramar as atividades para tentar manter a rotina de trabalho, com musculação em academia. Por outro lado, o elenco teve algumas horas de folga para sair do hotel. “O lado psicológico é mais afetado que o físico e é preciso deixar eles quebrarem as regras. Não há quem aguente ficar preso em hotel e aeroporto uma semana”, acrescentou Riva.
Sem opção a não ser esperar a confirmação do retorno, os jogadores procuraram esquecer os problemas e descontrair. Com uma equipe jovem, média de idade de 23 anos, brincadeiras e gozações não faltaram.
“Nossa! Trinta homens juntos não dá. Ainda mais a molecada com os hormônios à flor da pele, tem de sair de perto. O jeito é que levar na brincadeira. E o Patrick se encarrega disso”, contou Rhodolfo.
Netinho, um dos mais experiente do grupo, acredita ter “sofrido” mais que os colegas. “Imagine que eu fiquei com o Tartá no quarto. Aquelas histórias cariocas que ninguém mais aguenta e ele ligado 24 horas por dia, foi muito complicado”, disse, aos risos, o meia, ansioso por chegar em casa. “Tudo bem que todos gostamos muito um do outro, mas uma semana juntos já é demais. Quero ir para casa”, brincou Netinho.