Via Twitter, o ex-presidente rubro-negro documentou as intenções. “Eu tenho a solução. Eles que deixem para quem sabe fazer”, disse Petraglia, cutucando a atual diretoria do Furacão. A manobra será interna: com maioria de votos no conselho deliberativo, Petraglia pretende que o Atlético crie uma comissão especial para o Mundial.
“Não quero saber de time, nada de Atlético Paranaense. Quero mostrar que podemos ficar 100 anos para trás se perdermos a Copa”, afirmou. Entre as soluções, estaria o pedido para que a prefeitura mantenha a proposta de potencial construtivo. “Eu estou presente em todas as outras 11 praças. Sei os caminhos que o Internacional vai seguir, por exemplo. E mesmo os ditos estatais: todos estão atrelados ao privado, com as Odebrechts da vida”, disse Petraglia à reportagem.
O ex-dirigente ainda deixou no ar a ideia de que as convenções partidárias que definirão os candidatos nas eleições estaduais devem clarear o caminho a ser seguido, ainda nesse mês. Uma reunião extraordinária do conselho atleticano, a pedido do grupo favorável a Petraglia, pode acontecer já na próxima segunda-feira.
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Deputados estaduais defendem investimento da Copel nas obras.
A ameaça de Curitiba não receber a Copa-2014 preocupa os deputados estaduais. Na sessão de ontem, vários parlamentares destacaram que o Paraná não pode abrir mão dos benefícios que o estado terá por sediar o Mundial. Luiz Claudio Romanelli (PMDB) defendeu o projeto de lei de sua autoria que estabelece que a Copel disponibilize R$ 40 milhões para obras na Arena por um contrato de concessão de direito de nome – o estádio se chamaria Copel Arena.
“Trata-se de um investimento em publicidade. Portanto, não é uso de dinheiro público em algo privado”, defende. Apoiado pelos colegas, Romanelli fez um apelo ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia, deputado Durval Amaral (DEM), para que nomeie o relator do projeto para que a proposta tramite.