19/09/2009

Beira-Rio deve ficar de fora do financiamento do BNDES.

Assunto foi discutido em reunião nesta sexta-feira em Brasília.
Sede da Copa do Mundo de 2014 em Porto Alegre, o Estádio Beira-Rio não deve receber recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obras. O assunto foi discutido em reunião nesta sexta-feira em Brasília (DF).
O encontro reuniu integrantes de seis ministérios e contou com a presença do vice-prefeito de Porto Alegre e secretário extraordinário para a Copa, José Fortunati, e do coordenador da Copa de 2014 no Rio Grande do Sul, Paulo Odone, além do vice-presidente de patrimônio do Inter, Emídio Ferreira.
O ministro das Cidades, Márcio Fortes, praticamente descartou que o estádio do Inter seja contemplado com uma linha de crédito de até R$ 400 milhões. Esse financiamento será destinado apenas aos nove estádios públicos que sediarão o Mundial.
Os outros três estádios privados — Beira-Rio, Morumbi (São Paulo) e Arena da Baixada (Atlético-PR) — terão de correr atrás de outras fontes de recursos para financiarem as obras.
Segundo Emídio Ferreira, o Inter não deve ter dificuldades para executar a reforma do Beira-Rio mesmo sem o empréstimo federal. A venda do antigo estádio dos Eucaliptos e de mais 150 camarotes seria suficiente para cobrir os custos da obra.
A Fifa estipulou até março o prazo para o início das obras. Para atender a essa exigência, o Inter já começou a instalar os pilares de sustentação da cobertura do Beira-Rio. A reforma inclui também a ampliação da arquibancada inferior, construção de novas cabines de imprensa e melhorias estruturais.